segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não compensa. Dar migalhas a quem merece o melhor não compensa. Deixar quem me ama com fome de mim porque me guardo, me invento, escapo, não compensa. E se for só isso? Se não houver depois? Eu quero amar, do jeito que quem me ama merece ser amado. Porque não merecem menos do que o máximo, menos do que o melhor. Agora que desviei do espelho, do umbigo, dos meus patéticos dramas suicidas...Finalmente resolvi ser feliz.Tava na hora!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Mais uma dele:

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão

(Vinicius)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

"Eu sou daquele tipinho raso, que vai xeretar seu orkut, tentando descobrir o que sua ex tinha que te fez demorar tanto para aparecer na minha vida. E vou odiar toda a sua história, e vou odiar que seus amigos sejam amigos da sua ex, e vou odiar que seus amigos vão adorar contar suas histórias do passado. E vou ficar quietinha, perdida, no canto da mesa. Querendo ligar pro Ricardo, pro Fábio e pro Pedro. Só de pensar nessa puta da Claudinha, sabe o que eu fiz assim que você saiu da minha casa ontem? Eu liguei para o Pedro. Depois para o Ricardo. Depois para o Fábio. E deixei todos de sobreaviso: ando super carinhosa, gatos."

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

“Mas eu tinha que ficar contente. E quando você quer, você fica. Comecei a ficar.”
”(..) Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia…”
Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.
"Porque você não sabe, mas tenho corrido maratonas e vencido monstros gigantescos para conseguir sentir tudo isso sem arrancar minha cabeça fora."